O PDE Escola é um programa de apoio à gestão escolar baseado no planejamento participativo e destinado a auxiliar as escolas públicas a melhorar a sua gestão. Para as escolas priorizadas pelo programa, o MEC repassa recursos financeiros visando apoiar a execução de todo ou de parte do seu planejamento.

A ferramenta utilizada pelas escolas para realizar o seu planejamento é o PDE Interativo (Pdeinterativo.mec.gov.br). O PDE é uma ferramenta de gestão DA escola e PARA a escola. Só será útil, portanto, se ajudar a comunidade escolar a identificar e a enfrentar os seus problemas. Para isso, as respostas do diagnóstico devem corresponder à realidade e devem ser pensadas coletivamente.

O PDE Interativo foi desenvolvido com base na metodologia do PDE Escola, mas a partir de 2012, todas as escolas públicas do país poderão utilizá-lo – mesmo aquelas que não foram priorizadas pelo PDE Escola, ou seja, que não receberão recursos federais desse programa.

Clique aqui e veja a lista de escolas priorizadas em 2012.

 

PDE Interativo X PDE Escola


Há certa confusão a respeito da diferença entre o programa Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola) e o sistema PDE Interativo. O PDE Escola é um programa do MEC que atende às escolas com baixo rendimento no IDEB, fomentando o planejamento estratégico e participativo com o propósito de auxiliá-las em sua gestão. O PDE Interativo é a plataforma utilizada pelo PDE Escola, que permite a utilização da metodologia por todas as escolas públicas.



Breve histórico


O PDE Escola foi concebido no âmbito do Fundescola, objeto do acordo de empréstimo firmado em 1998 entre o governo brasileiro e o Banco Mundial, cujo objetivo era melhorar a gestão escolar, a qualidade do ensino e a permanência das crianças na escola. Naquele momento, o Plano de Desenvolvimento da Escola (então chamado apenas PDE) constituía a ação principal do programa, pois previa que as unidades escolares realizassem um planejamento estratégico que subsidiaria outras ações.

Até 2005, o programa era destinado exclusivamente às unidades escolares de ensino fundamental localizadas nas chamadas "Zonas de Atendimento Prioritário" (ZAPs) das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Estas zonas eram escolhidas entre aquelas com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e abrangiam um número restrito de escolas e municípios (em média, 3.800 escolas e 450 municípios, entre 2000 e 2007). Em 2006, após a divulgação dos resultados da primeira rodada do IDEB (relativo ao período 2005), o Ministério da Educação entendeu que seria necessário criar um mecanismo que envolvesse diretamente as escolas com os IDEBs mais críticos, optando-se então pela adoção do PDE Escola junto àquele público específico.

Além dos ajustes conceituais e técnicos na metodologia, a principal alteração foi a mudança no critério de definição do público-alvo, adotando-se o IDEB como parâmetro, o que significou incluir todas as escolas públicas que se enquadrassem nos critérios definidos. Esta decisão teve como principal consequência um aumento substancial do público elegível nos anos seguintes, sendo que o salto mais expressivo ocorreu em 2009,quando o recorte fixado mais do que triplicou o número total de unidades escolares priorizadas e quase duplicou o número de localidades atendidas em relação a 2008.

Naquele ano, 27.885 escolas das redes estaduais e municipais foram priorizadas. Em 2010, este número foi de 22.002 escolas públicas, as quais atendiam a cerca de 14,3 milhões de alunos, distribuía-se em 4.133 municípios (em todas as unidades da federação) e correspondia a cerca de 17% da rede pública.

A expansão do PDE Escola envolveu a mobilização de diversos atores, em especial, das secretarias de educação estaduais e municipais. Entre setembro e novembro de 2007, foram realizados 14 encontros destinados a disseminar e pactuar a implementação do programa com os dirigentes dos estados e municípios cujas escolas integravam o conjunto de escolas priorizadas. Em 2009, mais de 10mil técnicos das secretarias de educação e diretores de escolas foram formadas na metodologia, em 127 turmas. Em 2009, pouco mais de 17 mil pessoas receberam a formação, em 175 turmas espalhadas pelo país, totalizando mais de 27 mil pessoas capacitadas. Neste mesmo ano, foram realizadas reuniões de trabalho com as coordenações estaduais, visando ajustar a sistemática de análise e aprovação dos planos.
Os recursos são repassados por dois anos consecutivos e destinam-se a auxiliar a escola na implementação das ações indicadas nos planos validados pelo MEC. Os valores, transferidos para as Unidades Executoras das escolas, são definidos em função do número de matrículas do Censo Escolar do ano anterior, variando de acordo com as faixas definidas nas Resoluções publicadas pelo FNDE. Em 2009 foram repassados R$ 370,2 milhões para 19.700 escolas; em 2010, R$ 317,4 milhões beneficiaram 16.615 escolas e, em 2011, quase R$ 200 milhões foram repassados para cerca de 9 mil escolas.

Em 2012, o PDE Escola contemplou 13.347 escolas cujo IDEB 2009 foi igual ou inferior à média nacional (4,4 nos Anos Iniciais e 3,7 nos Anos Finais) e que não tenham sido priorizadas pelo programa entre 2008 e 2010.

PDE Interativo: novo marco do PDE Escola

O PDE Interativo vem atender às solicitações encaminhadas por diversas secretarias de educação que desejavam utilizar a metodologia de planejamento do PDE Escola em toda a sua rede, independente do repasse de recursos federais.

Neste sentido, a principal diretriz adotada pelo MEC para implementar esta ideia foi oferecer uma ferramenta de fácil acesso e compreensível por todos aqueles que compõem a comunidade escolar, sem a obrigatoriedade de realizar formações presenciais. O objetivo do Ministério da Educação é fortalecer a gestão escolar democrática e participativa, envolvendo efetivamente todos os segmentos que podem ajudar a construir uma escola pública cada vez melhor.

A construção do PDE Interativo contou com a participação direta das coordenações estaduais do PDE Escola e das coordenações do programa nas capitais dos estados. Nestas ocasiões, foram debatidos, ponto por ponto, os aspectos que poderiam ser aperfeiçoados na metodologia e as funcionalidades desejadas para o novo sistema. Internamente, o MEC também promoveu reuniões com diversas áreas visando reunir contribuições à ferramenta e oferecer uma versão aprimorada do programa.

O resultado deste esforço foi comprovado desde 2011, quando uma parte das escolas priorizadas pelo PDE Escola utilizou o PDE Interativo. E, a partir de 2012, todas as escolas e secretarias que desejem utilizar o PDE Interativo poderão fazê-lo, mesmo sem a transferência de recursos por parte do MEC.


PDDE INTERATIVO

 

    O PDDE Interativo é a ferramenta de planejamento da gestão escolar disponível  para todas as escolas públicas. Ele foi desenvolvido pelo Ministério da Educação em parceria com as secretarias estaduais e municipais e sua principal características é a natureza autoinstrucional e interativa de cada tela. Ou seja, além das escolas e secretarias não precisarem mais realizar formações presenciais para conhecer a metodologia e utilizar o sistema, este interage permanentemente com o usuário, estimulando a reflexão sobre os temas abordados. As mudanças tiveram como principal objetivo facilitar o acesso e a navegação da equipe escolar e de todas as pessoas interessadas em conhecer a ferramenta.

    O sistema tem a característica de ser auto-instrutivo e interativo. Ou seja, além das
escolas e secretarias não precisarem realizar formações presenciais para conhecer a
metodologia e utilizar o sistema, este interage permanentemente com o usuário,
estimulando a reflexão sobre os temas abordados.

    Em 2011, o PDE Interativo foi disponibilizado somente para escolas priorizadas pelo programa PDE Escola.  A partir de 2012, o sistema encontra-se disponível para todas as escolas públicas que desejam utilizar a ferramenta, mesmo aquelas que não receberão recursos financeiros do Ministério da Educação.

    O PDE Interativo está organizado em etapas que ajudam a equipe escolar a identificar seus principais problemas e a definir ações para alcançar os seus objetivos, aprimorar a qualidade do ensino e da aprendizagem e melhorar os seus resultados.

    Estas ações estarão reunidas num plano, dividido em quatro partes:

1) na primeira parte, o sistema faz uma identificação geral do(a) diretor(a) e da escola;
2) em seguida, a escola realiza os Primeiros Passos, ou seja, organiza o ambiente institucional para elaborar o seu planejamento;
3) a terceira etapa consiste na elaboração do Diagnóstico que possibilitará à escola perceber onde se encontram as suas principais fragilidades;
4) por fim, na quarta e última parte a escola elabora o Plano Geral, contendo os objetivos, metas e ações que a escola definiu para alcançar as melhorias desejadas.

    Portanto, sua escola poderá utilizar o PDDE Interativo como ferramenta de planejamento e gestão, e o primeiro passo para acessá-lo é solicitar acesso ao site do PDE INTERATIVO. Clique aqui e saiba como solicitar o seu acesso.

Se você já tem acesso ao PDE Interativo, veja abaixo as orientações e dicas de cada tela do sistema. Se preferir, clique aqui e faça o download destas orientações.

 

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    O Comitê de Análise e Aprovação é um grupo de técnicos da Secretaria de Educação designados formalmente pelo dirigente municipal ou estadual para coordenar as ações do PDE Escola. Este grupo é responsável, entre outras funções, pelo cadastramento e gerenciamento dos cadastros dos(as) diretores(as) no PDE Interativo, além de prestar assistência técnica na elaboração e execução do PDE Escola, analisar e emitir pareceres acerca dos planos das escolas priorizadas pelo programa e enviar os planos aprovados no âmbito do PDE Escola para validação do MEC.

    Face a todas essas responsabilidades, o Ministério da Educação orienta que o Comitê tenha entre 2 (dois) a 10 (dez) membros permanentes, pois os técnicos que acessam o PDE Interativo representam a palavra da Secretaria de Educação. Por esta razão, recomenda-se que esta equipe seja designada formalmente pelo(a) dirigente de educação, por meio de um decreto, portaria ou qualquer outro instrumento que caracteriza a criação deste grupo.

    A partir deste ano de 2013, o gerenciamento dos perfis de acesso ao PDDE Interativo ficará exclusivamente a cargo da Secretaria de Educação. O dirigente municipal de educação ganhará acesso automático ao PDE Interativo, assim que tiver seu cadastro regularizado no PAR, e então poderá gerenciar os demais perfis: coordenador; comitê de análise e aprovação; equipe de apoio e perfis de consulta. Os membros do comitê de análise e aprovação gerenciam os cadastros de diretores de escolas.